Os escribas eram homens estudiosos e conhecedores das escrituras e trabalhavam como professores de religião.
Um dos grandes conflitos de Jesus foi justamente com os escribas, porque as pessoas quando O viam falar, percebiam claramente a diferença entre Jesus e eles, e por conseqüência comparavam. “Maravilhavam-se da Sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas”. E o ponto chave da comparação era a autoridade. Jesus quando falava, falava com autoridade, os escribas falavam com autoritarismo.
O que Jesus falava trazia libertação, o que os escribas falavam, colocava fardo. E aqui está a diferença clara entre eles. Pela autoridade Jesus conquistava as pessoas, pois valorizava o ser humano, se aproximava de pessoas consideradas de má vida e eles se transformavam; a autoridade de Jesus era libertadora. Pelo autoritarismo os escribas afastavam as pessoas. Era uma religião vivida no medo. Não era uma obediência natural, mas as pessoas os obedeciam por medo de castigo.
Também nas empresas e nas famílias, existem aqueles que lideram pela autoridade e aqueles que lideram pelo autoritarismo. A pessoa que lidera com autoridade, o faz naturalmente, atraindo as pessoas a lhe obedecerem por causa do exemplo que dão. O chefe que tem autoridade não precisa repetir isso todo dia. As pessoas o têm como chefe pelo exemplo e não pelo título. Já o chefe autoritário, faz questão de dizer que é chefe e as pessoas até o obedecem, mas por medo.
Os escribas estavam presos à lei que dizia: “Olho por olho, dente por dente”; Jesus ensinava: “Amai vossos inimigos, rezai pelos que vos maldizem”. Para Jesus a pessoa estava acima de tudo, sua autoridade se revelava no serviço ao próximo.
Quem tem autoridade serve e é seguido pelo exemplo que dá. Quem é autoritário só manda e é seguido pelo medo que impõe.
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