Certa vez, após realizar vários milagres, dentre eles a multiplicação dos pães, que alimentou uma multidão de 4.000 homens com apenas 5 pães e dois peixes, Jesus flagrou os apóstolos discutindo, pois estavam indo para outra cidade e esqueceram de levar pão. Neste momento Jesus diz: “Por que discutis por não terdes pão? Ainda não tendes refletido nem compreendido? Tendes, pois, o coração insensível? Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais mais? Ao partir eu os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos recolhestes cheios de pedaços? Responderam-lhe: Doze. E quando eu parti os sete pães entre os quatro mil homens, quantos cestos de pedaços levantastes? Sete, responderam-lhe. Jesus disse-lhes: Como é que ainda não entendeis?” É incrível! Presenciaram tantos milagres e na primeira dificuldade começaram a ter medo.
Não somos assim também? Ao primeiro sinal de dificuldade esquecemos os momentos de paz; diante da falta de algo esquecemos daquilo que temos; momentos de tristeza nos fazem esquecer as alegrias… Da mesma forma nos relacionamentos: Pessoas juram amor, são amigas, partilham vida… De repente algo acontece, uma decepção e acabou-se tudo. É preciso fazer memória dos bons momentos. Ouvir e refletir sobre o que Jesus disse acima: “Ainda não tendes refletido nem compreendido? Tendes, pois, o coração insensível? Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais mais?”
Nossa vida com Deus e nossos relacionamentos não podem ser medidos por um momento de dor, nem por momentos de felicidade, mas por todo um contexto. Contexto esse que me permite fazer memória ao essencial.
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