A carta aos hebreus, se refere aos sofrimentos de Jesus da seguinte forma: “Nos dias de sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade”. No rodapé da Bíblia da CNBB, a explicação sobre piedade é: Submissão à vontade de Deus. Então, entendemos que Jesus foi atendido pelo Pai, pela Sua submissão à vontade do Pai. De fato, Ele rezou com clamor e lágrimas, mas Sua oração estava submetida à vontade do Pai: “prostrou-se com a face por terra e orava que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. Aba! (Pai!), suplicava ele. Tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça o que eu quero, senão o que tu queres”.
Toda oração que fazemos Deus ouve, mas nem todas orações são atendidas ao pé da letra como queremos, porque nem sempre nossa vontade é o melhor para nós e nem sempre nossa vontade é a vontade de Deus, ou ainda, pode ser a vontade de Deus, mas não é a hora. O que fazer então? Pedirmos a Deus a Graça da PIEDADE, ou seja: Que como Jesus possamos ser fervorosos ao rezar, mas jamais esquecermos que acima da nossa vontade deve prevalecer a vontade de Deus, pois como bom Pai, Ele sabe do que precisamos e a hora certa para nos dar o que precisamos.
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