“Naqueles dias, a multidão dos filipenses levantou-se contra Paulo e Silas; e os magistrados, depois de lhes rasgarem as vestes, mandaram açoitar os dois com varas. Depois de açoitá-los bastante, lançaram-nos na prisão, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. Ao receber essa ordem, o carcereiro levou-os para o fundo da prisão e prendeu os pés deles no tronco. À meia-noite, Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus. Os outros prisioneiros os escutavam. De repente, houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram. O carcereiro acordou e viu as portas da prisão abertas. Pensando que os prisioneiros tivessem fugido, puxou da espada e estava para suicidar-se. Mas Paulo gritou com voz forte: “Não te faças mal algum! Nós estamos todos aqui”. Então o carcereiro pediu tochas, correu para dentro e, tremendo, caiu aos pés de Paulo e Silas. Conduzindo-os para fora, perguntou: “Senhores, que devo fazer para ser salvo?” Paulo e Silas responderam: ‘Crê no Senhor Jesus, e sereis salvos tu e todos os de tua família'”.
O texto acima é do livro bíblico dos Atos dos apóstolos, capítulo 16, versículos de 22 a 31. Observe que:
Paulo e Silas foram açoitados com varas e lançados na prisão e mesmo assim “à meia-noite, Paulo e Silas estavam rezando e cantando hinos a Deus“. O sofrimento injusto e extremo que estavam passando, deu-lhes força para rezarem e até mesmo louvarem a Deus. E o que acontece? “Houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram“.
Muitas pessoas em momentos de sofrimento e tribulação, se deixam levar pela dor e não sentem forças para rezar. E é justamente nesses momentos que nossa oração tem força, capaz de provocar, como aconteceu com Paulo e Silas, um verdadeiro “terremoto” de Graças (Houve um terremoto tão violento que sacudiu os alicerces da prisão. Todas as portas se abriram e as correntes de todos se soltaram); porque para exercitá-la precisamos de um esforço extremo. Sim, orar é Dom de Deus, como está escrito no Catecismo da igreja Católica, artigo 2725, mas exige da parte de quem ora, um esforço: “A oração é um dom da graça e uma resposta decidida de nossa parte. Supõe sempre um esforço”.
Portanto, se o sofrimento é grande, a Graça será enorme se nos esforçarmos para orar como Paulo e Silas fizeram, mesmo em meio aos sofrimentos…
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