“O sal é uma boa coisa; mas se ele se tornar insípido, com que lhe restituireis o sabor? Tende sal em vós e vivei em paz uns com os outros”. Este é o versículo 50, do capítulo 9 do evangelho de São Marcos. Jesus aqui é categórico: “Tende sal em vós e vivei em paz uns com os outros”. Este versículo nos remete a outro, que está no evangelho de São Mateus, capítulo 5, versículo 13: “Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor?” Nas duas leituras, a pergunta se repete: Se o sal perder o sabor, com que lhe será restituído o sabor?
Ao ler estes versículos, viajei ao tempo de criança, onde na sala de aula aprendemos sobre as qualidades da água para ser bebida. E lembro da professora Clarice dizendo: Para ser bebida por nós, a água deve ser incolor (sem cor), insípida (sem sabor) e inodora (sem cheiro). Ela deve estar livre de materiais tóxicos e microorganismos, como bactérias, protozoários etc., que são prejudiciais, mas deve conter sais minerais em quantidade necessária à nossa saúde.
Nesta viagem que fiz à sala de aula, fico a pensar: Jesus não disse éramos água. Ele afirmou que somos sal e como o sal temos que ter sabor. E muitas vezes agimos como se fôssemos água: Somos incolores (sem cor, sem brilho, andamos cabisbaixos, sem vida…), inodoros (sem cheiro, não exalamos o perfume de Cristo, somos antipáticos e afastamos as pessoas pelo nosso mal humor, pelo nervosismo…) e insípidos (sem sabor, sem Graça).
O certo é que precisamos ser sal e não água. É triste quando se diz: “fulano é aguado”, ou seja: É incolor, inodoro e insípido. Somos sal e precisamos ser sal em casa, no trabalho, na igreja, em qualquer lugar, VAMOS SER O TEMPERO QUE ALI ESTÁ FALTANDO.
Edson Oliveira
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