O risco de nos tornarmos como Nicodemos

A cada dia o mundo está mais informado. A chegada de uma notícia não tem limites, é instantânea; fenômeno este, potencializado pelas redes sociais. Ainda assim, precisamos nos redescobrir em essência, pois apesar de sabermos muitas coisas, no essencial, deixamos a desejar. Veja a história de Nicodemos, que era uma das autoridades dos judeus no tempo de Jesus, narrada a nós por São João, capítulo, 3, versículos de 1 a 3: “Havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer esses milagres que fazes, se Deus não estiver com ele. Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus”.

O convite que Jesus fez a Nicodemos, é para todos nós hoje: Nascer de novo. E pra nascer de novo, é preciso morrer! E ninguém quer morrer. O medo da dor, a angústia de “perder” o que conquistou, “perder” pessoas… amedronta… Isso é tão real, que Nicodemos, por medos diversos foi ter com Jesus à noite.

Peçamos nestes dias que antecedem a solenidade de Pentecostes, que o Espírito Santo nos dê a coragem de nascer de novo, pra não corrermos o risco de nos tornarmos como Nicodemos: Entendidos deste mundo: De futebol, de música, de artes, de política… e ignorantes das coisas de Deus: Amor, perdão, alegria, paz…

Então reze:

Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz. Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons. Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde! No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem. Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós! Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele. Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente. Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei. Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons. Dai em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna. Amém!

Edson Oliveira

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