As 3 vocações de João Batista – Modelo para o Cristão

Um cristão não anuncia a si mesmo, mas o Senhor. Este foi o ensinamento do Papa Francisco, na Missa celebrada nesta terça-feira, 24, na Casa Santa Marta, dia em que a Igreja celebra a solenidade do nascimento de São João Batista. O Santo Padre se concentrou nas três vocações do maior entre os profetas: preparar, discernir e diminuir.

Preparar a vinda do Senhor, discernir quem é Ele e diminuir-se para que Ele cresça. Essas foram as três atitudes que Francisco indicou em relação a João Batista, modelo sempre atual para os cristãos. O Papa ressaltou que João preparava o caminho para Jesus sem tomar nada para si; suas palavras chegavam ao coração. “Talvez, tenha tido a tentação de acreditar que fosse importante, mas não caiu nessa tentação”.

A segunda vocação do profeta foi distinguir, entre tantas pessoas boas, quem era o Senhor. O Espírito Santo lhe fez essa revelação e ele teve a coragem de anunciar: ‘Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo’.

A terceira vocação de João Batista de que o Papa falou foi a de diminuir. A vida do profeta reduziu-se, diminui-se para que o Senhor crescesse. Essa foi, segundo o Pontífice, a etapa mais difícil de João, porque o Senhor tinha um estilo que ele não tinha imaginado. Tanto que, no cárcere, ele sofreu a escuridão da cela e do coração.

“A humilhação de João é dupla: a humilhação da sua morte, como preço de um capricho, mas também humilhação da escuridão da alma. João, que soube esperar Jesus, que soube discerni-Lo, agora O vê distante. Aquela promessa se afastou. E termina sozinho, na escuridão, na humilhação. Termina sozinho, porque se aniquilou para que o Senhor crescesse.”

Francisco acrescentou que, mesmo vendo sua humilhação, João Batista estava com o coração em paz. Ele concluiu dizendo que essas são também as três vocações de um homem, de um cristão.

“Um cristão não anuncia a si mesmo, anuncia outro, prepara o caminho para outro: o Senhor. Um cristão deve saber discernir, deve conhecer como discernir a verdade daquilo que parece verdade e não é: homem de discernimento. E um cristão deve ser homem que saiba se diminuir para que o Senhor cresça no coração e na alma dos outros”.

Fonte: Portal cancaonova.com

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