A fé não é algo estático, parado. Por isso, ela não se reduz a rezas, rituais ou fórmulas. Prova disso é que Jesus diz no evangelho de São Mateus, capítulo 7, versículo 21: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus”. Então a fé não se encerra no que falamos a Deus, mas em como agimos diante do que falamos a Deus.
Ter fé então, exige praticidade. Tal praticidade me impede de ficar no “Senhor, Senhor”; mas me impulsiona a fazer a vontade de Deus. A pelo menos me mover rumo a esta vontade. E como saber a vontade de Deus? De duas formas: Primeiro, rezando, colocando-se diante de Deus, pedindo Seu auxílio. Segundo, dando passos concretos. E se o passo que eu der não for de fato o que Deus quer? Aprendi já a algum tempo que o meu desejo sincero de fazer a vontade de Deus, será honrado por Ele. E de alguma forma a vontade d’Ele, pelo meu desejo sincero de fazer a Sua vontade, vai acontecer.
Edson Oliveira