No evangelho de São Marcos, capítulo 6, versículos 17 a 19, encontramos a história da prisão e morte de João Batista: “Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. João dizia a Herodes: ‘Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão’. Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia”. O final de tudo isso foi trágico: “Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: ‘Pede-me o que quiseres e eu to darei’. E lhe jurou dizendo: ‘Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino’. Ela saiu e perguntou à mãe: ‘O que vou pedir?’ A mãe respondeu: ‘A cabeça de João Batista’. E, voltando depressa para junto do rei, pediu: ‘Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista’. O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe”.
A verdade tem um preço e João Batista o pagou. Muitas pessoas vivem na mentira por falta de coragem de pagar o preço exigido pela verdade. A diferença entre Herodes e João Batista é que Herodes era rico materialmente, mas pobre em espírito. Era preso ao prestígio, ao cargo e ao poder. João Batista era pobre materialmente mas rico em espírito. Estava preso apenas à verdade, a coerência de vida.
A verdade tem um preço! Por ela, muitos perdem amigos, cargos e até prestígio social. Pagar esse preço ou não é decisão pessoal.
Edson Oliveira
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