Jesus é muito prático no que se refere à oração, como neste caso narrado por São Lucas no capítulo 11, versículos de 5 a 10: “Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede recebe; quem procura encontra; e, para quem bate, se abrirá“.
A palavra chave é IMPERTINÊNCIA: “Coisa que incomoda, rabugice, indivíduo difícil de contentar”. A oração de um homem, de uma mulher precisa ser confiante e insistente a ponto de se tornar impertinente. E por que será que o próprio Jesus nos orienta desta forma? Para que não nos tornemos pessoas acomodadas, nem filhos mimados, nem tampouco vivamos com uma visão de um Deus empregado nosso ou mágico.
Edson Oliveira
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