Corre-se o risco de ter uma caminhada de fé pautada na empolgação, viver uma vida conduzida por impulsos. Uma fé regada a gestos externos e um vida repleta de palavras lançadas ao vento, sem comprometimento com a realidade. Um bom alerta para isso, é essa parábola contada por Jesus descrita no capítulo 21, versículos 28 a 30: “Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: – Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha. Respondeu ele: – Não quero. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi. Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: – Sim, pai! Mas não foi”.
Os dois filhos descritos nessa parábola agem por impulso, respondem no calor da emoção do momento, um dizendo não à proposta do pai e o outro dizendo sim. O que define de fato a maturidade de cada um deles é a palavra: Arrependimento. Arrepender-se é a capacidade de mudar de intenção, de mudar de ideia, de voltar atrás.
Há pessoas que atraem sobre si e sobre os outros grandes males, quando dão respostas ou deixam de dar, quando assumem compromissos ou deixam de assumir, quando falam ou se calam no calor da emoção, por impulso e não se deixam tocar pelo arrependimento, que é o que lhes capacitaria a voltar atrás, mudar de ideia, mudar de intenção. Arrependimento não é sinal de fraqueza, mas sinal de maturidade; por ele, casamentos poderiam não ser destruídos, pessoas não perderiam empregos, amizades seriam eternas…
Edson Oliveira
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