Costumo dizer e algumas pessoas se assustam quando digo que não gosto muito dos dias de natal. Não é que eu não goste do natal. Mas penso e sonho com o natal não como um dia, mas como uma condição de vida, como tão bem registrou numa canção o padre Zezinho: “Tudo seria bem melhor se o natal não fosse um dia, se as mães fossem Maria e se os pais fossem José; e se os filhos parecesse com Jesus de Nazaré”.
Tudo seria bem melhor se o natal não fosse um dia- Me angustia a aflição por presentes (gosto de presentes, mas eles não são tudo). Me incomoda a generosidade que transborda no dia ou na noite do natal, que mais parece desencargo de consciência, pois no dia seguinte se desfaz. Me inquieta a caridade reduzida a uma cesta básica para a “ceia de natal”, mas que esquece que a noite ou o dia de natal passam… E o resto do ano? Como fica?
Se as mães fossem Maria- Maria que sempre confiou em Deus, mesmo quando se deparou com o impossível…
Se os pais fossem José- José que era tão de Deus, que a Ele se entregou e se sacrificou por sua família.
Se os filhos parecessem com Jesus de Nazaré- Jesus era Deus, mas era verdadeiramente homem. Teve pai, mãe, foi criança, trabalhou e acima de tudo, como ser humano amou e respeitou os pais.
Que Deus nos ajude, para que nestes últimos dias do ano, repensemos o natal e possamos fazer de 2015 um imenso natal!
Edson Oliveira
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