Observar a vida do outro, criticar o que determinada pessoa faz ou deixa de fazer, exigindo determinado tipo de comportamento e atitudes, como se todos devessem agir igualmente, são males que acompanham a humanidade. O próprio Jesus se deparou com isso. Em uma das vezes, relatado no evangelho de São Marcos, capítulo 2, versículo 18, “Os discípulos de João e os fariseus jejuavam. Por isso, foram-lhe perguntar: ‘Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?'”
No caso acima citado por exemplo, a Lei exigia o jejum uma vez por ano. Os fariseus, por uma necessidade doentia de perfeição, o fazia e exigia duas vezes por semana. Se há uma regra assumida de comum acordo, tudo bem. Mas criar regra em cima de regra por um capricho ou simplesmente por uma disputa a fim de eleger quem faz ou não, que está certo ou errado, estraga relações, prejudica a vida profissional, desfaz casamentos…
O certo é que, se cada um fizer o que deve ser feito no trabalho, na família e na Igreja, sem julgar, sem apontar, sem condenar o outro, não haveriam tantos problemas e os ambientes de convívio seriam melhores.
Edson Oliveira
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