Ir à Igreja, rezar, estar em contato com Deus é muito bom. E de certa forma fácil, pois Deus é ONIPRESENTE: Está presente em toda parte, podendo assim a pessoa onde quer que esteja se dirigir a Ele. Deus também é ONISCIENTE: Sabe tudo, conhece tudo e por isso nos entende. Por fim, Deus é ainda ONIPOTENTE: Pode tudo, tem poder ilimitado.
Diante dessa realidade de Deus aqui exposta, poderia alguém pretender que basta então estar unido a Deus e pronto; mas não é. Apesar da onipresença, da onisciência e da onipotência de Deus, tornamos nula Sua manifestação, quando livre e conscientemente fechamos o coração ao amor, que necessariamente se manifesta através do se humano. Porque justamente o ser humano, foi criado à imagem e semelhança de Deus. O que faço ao outro faço a Deus!
Não por acaso, Jesus no evangelho de São Mateus, capítulo 5, versículos 23 e 24, nos disse: “Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta”. Note que, Jesus nem disse “se você tiver algo contra seu irmão”, mas sim “se te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti”. E justamente porque só a falta de amor pode impedir a ação de Deus na vida de alguém, porque Deus é amor! Sem amor, fico sem Deus…
Ir ao encontro de alguém mesmo quando não se tem nada contra a pessoa e sim ela, não é rebaixar-se, mas sim, romper com o desamor, que de alguma forma ficou entre os dois, barrando a ação de Deus. E se a pessoa nem lhe der ouvidos? Aí o problema será dela, mas você rompeu com o desamor, na sua vida, e portanto, a ação de Deus onipresente, onipotente e onisciente terá Seu efeito.
Edson Oliveira