O evangelho de São Mateus, capítulo 9, versículos 18, 20 e 21 apresenta duas situações de dor e sofrimento, humanamente impossíveis de serem resolvidas: Um pai que a filhinha de 12 anos morre e uma mulher que a 12 anos sofre de um fluxo de sangue, incurável pela medicina. “Se apresentou um chefe da sinagoga. Prostrou-se diante dele e lhe disse: Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá”. “Uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto. Dizia consigo: Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada”.
O que os dois casos têm em comum? Os dois casos diante dos homens não tinham solução, mas tanto o homem como a mulher não desistiram, não se conformaram. Conformar é o mesmo que entrar na forma, amoldar-se à realidade. A forma do mundo dizia e diz que um morto não pode voltar a viver e que aquela enfermidade daquela mulher não tinha mais cura. Mas eles não aceitaram…
Na maioria das vezes não recebemos uma Graça, um milagre, não sentimos a presença de Deus, porque nos conformamos com o problema, com a situação, até mesmo com a dor. Alguns até rezam, mas uma oração de quem já está conformado, adaptado a tal ponto ao problema, que não crer numa mudança. Receber uma Graça de Deus exige mais que rezar. É rezar e não desistir; rezar inconformado…
Edson Oliveira
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